Ter uma pessoa gravemente doente na família nos desestabiliza.
Deixa nos impotentes diante da dor e do sofrimento do doente e de quem cuida do doente também.
A iminência de um final, não da doença, mas da pessoa que amamos nos modifica.
Nos gasta. Nos traumatiza. Nos enche de dor e mágoas.
A mim ainda mais uma coisa: me enche de raiva.
Raiva da doença, raiva de um sistema de saúde falho e precário, raiva da impotência diante do que esta acontecendo.
Me enche de medo. Medo dele sofrer mais, medo de não fazer o bastante, medo de errar nas condutas.
Me torna difícil.
Difícil de me aguentar, quando só penso em doença, em feridas, em conflitos a resolver...
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Um comentário:
Um beijinho solidário, Flor.
Esses momentos são muito difíceis, ainda bem que há quem esteja disponível para enfrentar a situação apesar do tormento que isso implica.
A esperança em melhores dias ajuda muito...
António
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